quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A erotização infantil


Estamos diante de uma das grandes discussões voltados a questão comportamental e cultural de nossas crianças: A erotização infantil e suas conseqüências.

Atualmente a mídia mostra e sugere em seus meios diversos a palavra sexo ou o apelo sexual. A TV especificamente mostra, sem pudor e com poder o próprio o ato sexual. Será que isto é realmente importante para nossas vidas e como nossas crianças vêm este apelo e como reagem a isto?

Inobistante ao fato em si da atividade sexual, natural, o sexo está sendo introduzido na cabecinha dos nossos jovenzinhos, meninos e meninas que na sua inocência são forçados a entenderem a sexualidade antes mesmos de entenderem quem são.

É comum vermos nos programas de tv para adultos o apelo dos editores e criadores em mostrar roupas mais sensuais, decotadas, deixando certas partes do corpo a mostra. Costuman usar também frases de efeito, musicas eróticas e coreografias explicitas e seguem a idéia para os programas infanto-juvenil, isto é, passam para nossas crianças a mesma idéia de liberalidade muitas vezes de forma clara e sem pudor.

E qual a influência que os artistas dos diversos programas, principalmente da tv passam para os nossos pequeninos? Como será o desenvolvimento e o comportamento de nossas crianças sabendo que a menina mais “gostosona” vai ser melhor que as outras, ou o cara mais “pegador” é o cara mais bacana da praça?

Não temos dúvidas que só o fato das crianças imitarem os artistas e “ícones” da tv brasileira e mundial, já trazem prejuízos enormes para seu desenvolvimento e uma experiência continuada desta natureza leva a criança há criação de comportamentos que não são próprios de sua idade, podendo desencadear padrões de adulto e podendo criar um comportamento conflitivo no futuro, principalmente na área sexual.

A exibição do corpo, pouca roupa, danças sensuais imitando os atos sexuais, as músicas com palavreados chulos e agressivos aos ouvidos a demonstração de normalidade da bissexualidade ou homossexualidade, revistas e sites ensinando como se beija, como se tocar e onde e como se tocar, tudo isto é muito apelativo e só tem uma finalidade banalizar o sexo o que por consequência poderá estimular precocemente a iniciação sexual.


Outra interpretação não há senão a de que a erotização infantil traz para a meninada somente malefícios. O erótico o excitante o atraente e o insinuante demonstrado de forma explícita faz com que as crianças aprendem a usar destas ferramentas e armas para formar armadilhas e conquistarem algo que entendem como importante principalmente na adolescência o que segue com certeza na idade adulta criando pessoas sem pudor e sem caráter.


Uma atenção especial devemos das as nossas meninas, pois este apelo pode provocar uma realidade indesejada, qual seja, de que o corpo é uma fonte de prazer, consumo, poder e status social.


Queremos aqui dizer que a erotização infantil tira parte da infância, pois utiliza instrumentos de apelação criando inconscientemente um foco de materialização do sexo na mente de nossas crianças, canalizando suas ações futuras a uma tendência a banalidades e perversidade.


Outro entendimento não há senão o que a sexualidade precoce favorece o adiantamento do primeiro contato sexual, aumento dos casos de gravidez precoce, violência e abuso sexual, agressividade, liberalidade, abandono dos estudos, prostituição e até contaminação de doenças sexualmente transmissíveis, por que não?


A pressão que os meios de comunicação fazem na mente de nossos jovens é grande, isto é demasiadamente visto quando utilizam em suas várias programações expressões como “bv ou boca virgem”, “cachorra”, “potranca”, “piriguete”, “garanhão”, “lindo, tezão, bonito e gostosão” entre tantas outros que fazem com que as crianças buscam o processo de abertura sexual sem a inteiração do que pode ocorrer e qual grande é o atraso ou o prejuízo desta ação.


Com todo este bombardeio de informações incultas começam a incorporar nas crianças atitudes abertamente sedutoras, lembrando o comportamento dos adultos e pasmem, até mesmo brinquedos eróticos vem induzindo no mercado, como a criação de uma boneca criada nos EUA que sobe e desce sobre um mastro, imitando uma stripper. Isto tudo faz com que nossas crianças percam e muito da sua espontaneidade, naturalidade e principalmente a ingenuidade quebrando muitas vezes o brilho e o encanto juvenil.

Com efeito, as meninas passam ter para os meninos uma imagem caricatural de “gostosa” mulher objeto o que provoca, em contrapartida nas meninas, a sensação de status e de poder.

O que devemos fazer neste momento como pais ou educadores? O papel dos pais e educadores neste momento é fazer com que as crianças brinquem mais com os brinquedos educativos, que os levem para os parques, praças, ao circo, que controlem os programas, inclusive infantis e internet, que vejam o que estão lendo, outro exemplo são as revistinhas juvenis para meninas que desgraça é aquilo?


Observe o apelo sexual de todos os meios de comunicação e é claro, dêem para as crianças alternativas de lazer e programação, outras fontes musicais de cunho criativo, reflexivo, com melodias suaves e construções harmônicas adequadas com letras instrutivas, livros infantis ilustrativos e é claro, muita historinha e conversa é claro!

A legislação brasileira prevê no seu ordenamento que a veiculação de músicas, danças com conteúdo apelativo e que explorem a sexualidade fere o Código de Ética da Radiodifusão Brasileira que determina, mais precisamente no seu Capítulo II, artigo 15, cito: “as emissoras de rádio e televisão não apresentarão músicas cujas letras sejam nitidamente pornográficas”.
Já o artigo 71 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) assegura que: “a criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de desenvolvimento”, ao passo que o artigo 59 prevê que “os municípios, com o apoio dos Estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos para espaços e programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude”.

Além disso, o ECA responsabiliza o poder público pela regulamentação de espetáculos públicos, entre eles shows musicais, informando as faixas etárias de acesso a que não se recomendam, além de locais e horários inadequados para a sua realização (Art. 74).

Não temos dúvidas que os meios de comunicação, são de fundamental importância no desenvolvimento humano e social e esta fenomenologia traz uma abertura grande ao conhecimento, bem como de entretenimento e diversão, porém, é sempre bom lembrar que a TV, assim como a música se trazem consigo elementos impróprios para as crianças tem um efeito significativo no campo da maturação social da mesma, neste sentido temos que cuidar de modo que isto não torne um no futuro grande problema social.

sábado, 12 de julho de 2008

A VERDADEIRA AMIZADE




Desde os tempos mais remotos o homem sente a necessidade de viver em sociedade, formando laços de união e semelhanças e desta associação, um entre os mil, nós escolhemos para conselheiro, para amigo.
A verdadeira amizade é guardada na firmeza e na esperança de que o amigo nunca nos abandonará, quer seja na diversão ou na tribulação, pois “um amigo fiel é uma poderosa proteção; quem o achou descobriu um tesouro.


Nada é comparado a um amigo fiel; "o ouro e a prata não merecem ser postos em paralelo com a sinceridade de sua fé.” Eclo. 6, 14-15
A amizade também pode ser comparada como um doce vinho envelhecido em barril de carvalho, saboreada gota a gota, nos dá prazer e nos embriaga, mas se por algum intempérie, este vinho se azedar, ela, tornar-se-á indigesta, acre, sem sabor, mas se tivermos realmente a certeza que ela é verdadeira, até no momento de incertezas e dificuldades seu sabor será conservado.
Quem não tem uma verdadeira amizade? Aquele que não a tem é infeliz, recalcado, invejoso, explorador, desagradável, egoísta, falso e incrédulo, por não acreditar que aquele que a têm é exatamente o seu oposto.
Não subjugue, pense, não magoe, elogie, não ameace, estimule, não estrague os frutos de uma amizade, pois quem tem a semente deste fruto conservará a prudência e multiplicará ainda mais a sua felicidade, a paz, e a alegria.
“Permanece fiel ao teu amigo em sua pobreza; afim de alegrar-te com ele na sua prosperidade. Permanece-lhe fiel no tempo da aflição, afim de ter parte com ele em sua herança”. Eclo. 22, 28-29.
“Não te esqueças do teu amigo nos teus pensamentos; no meio da riqueza não perca a sua lembrança”. Eclo. 37, 6.


Peço que nunca julgue uma verdadeira amizade por o que ela pode lhe oferecer no momento imediato mas por todo o histórico de vida e de convivência, pois como fazem os generais da guerra e do terrorismo primeiro se observa, depois julga e em seguida fuzila.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

A COPA DO MUNDO É NOSSA?



Considerando o refrão da música de 1966 composta pelos compositores Maugeri, Müller, Sobrinho e Dagô na qual dizia que “com brasileiro não há quem possa”, temos que convir que é a pura realidade futebolística.

Após a indicação do Brasil como sede do mundial de 2014, ambulantes já estavam nas praças vendendo camisetas, bonés, faixas, chaveiros tudo sobre a competição.

Entretanto, em junho de 2007 uma comissão formada por inspetores da FIFA esteve no Brasil e apontou que o Brasil tem plenas condições de atender às exigências da entidade máxima que coordena o futebol mundial. No relatório final daquela comissão destaca que itens como segurança, transporte, hotelaria e hospitais são de ótima qualidade e que o país teria condições de fazer uma “excepcional copa do mundo”.

Naquele documento já deixava claro que o governo brasileiro estaria excluído do comitê da copa, comitê este criado e encabeçado pelo dirigente Ricardo Teixeira, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

O documento que formalizou o comitê denominado (Associação Brasil 2014), tem no mínimo um formato jurídico estranho, pois é totalmente autônomo onde dá amplos reais e irrestritos poderes ao presidente da CBF Ricardo Teixeira e ao mesmo tempo isenta o dirigente de quaisquer responsabilidades nos seus atos administrativos, se não bastasse, ainda veta a interferência do governo brasileiro nas contas da entidade ou qualquer tipo de fiscalização.

Por sua vez se sabe que o maior investidor para que o mundial possa ser realizado no Brasil será o Governo Federal e deste sairão os maiores volumes de investimentos, uma vez que as condições de infra-estrutura, inclusive construção de novos estádios será de sua responsabilidade.

Para finalizar, a CBF conseguiu barganhar e derrubar a instalação da CPI Mista que avaliaria a lavagem de dinheiro no caso Corinthians X MSI, isto momentos antes de sua leitura, quando faltaram apenas três assinaturas.

Eu acreditava que futebol combinava com cerveja e churrasco, agora com pizza essa é nova. Realmente, tenho que convir, infelizmente, com brasileiro não há quem possa!

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

CRUELDADE É NORMAL?



Recentemente assistindo um programa jornalístico apresentado por uma emissora de TV, algo me chamou a atenção e de certa forma me chocou, mostrando um outro lado da moeda e consequentemente outro valor que possui.

Neste programa, informavam sobre como e o que o homem faz com alguns aimais para ter o “prazer da carne” ou da “diversão”, pela busca do conhecimento científico e de curas de doenças, como por exemplo mutilações, clausuras, perseguições, sofrimento entre outras atrocidades.

Inobistante ao fato em si que o homem, segundo a sagrada escritura foi feito pra reinar sobre este corpo celeste que habitamos e consequentemente sobre os animais, a crueldade que alguns utilizam para satisfazer seus desejos vão muito além da lei de DEUS e do que entendemos como normal.

Destaco entre tantos, os abatedouros de bovinos quando os animais ao entrarem nos corredores da morte, sentem ansiedade, medo e angústia, por verem seus iguais serem mortos. Como o cheiro forte de sangue fica no ar, os animais têm uma descarga grande de adrenalina, o que, segundo os pesquisadores, deixa a carne mais dura. Para evitar este percalso e amenizar o sofrimento dos animais, utilzam de choques nas têmporas que desacordam o animal e na seqüência com as pernas traseiras amarradas e já içado, perfuram seu coração com um golpe de espada. Já nos abatedouros calandestinos em sua maioria os animais são sacrificados com uma marretada da fronte e até mesmo com tiros.

Ainda neste sentido, as vitelas, como são conhecidos os bezerros recem nascidos e em fase de crescimento, são tirados de sua mãe e reclusos em gaiolas muito pequenas, com espaço somente para se manterem na posição de pé ou deitado. Sem serem amamentados, já que o leite é tirado para abastecimento dos humanos, o pequeno renovo se vira com leite de proteínas de soja adicionado com hormônios e antibióticos para evitar que morram por infecção já que os mesmos ficam fracos. Como a dieta é a base de proteeínas vejetal os animais desenvolvem forçadamente anemia o que faz sua carne fica mais branca e macia.

Já os porcos desenvolvem canibalismo, pois ficam confinados em pequenas baias, sendo amontoados uns sobre aos outros com objetivo de terem pouco espaço para andar e assim ganharem peso, desta forma, por estarem em contante estado de stresse acabam comendo os rabos. Para evitar os criadores arrancam ou quebram seus dentes. O mesmo acontece com as galinhas que têm os bicos queimados evitando que possam se bicar em busca de ferro (sangue).

Em nome da saúde pública alguns animais são mortos ainda vivos, queimados por exemplo, ou colocados em câmaras de gases etc. Como sabemos que a maioria das doenças desenvolvidas pelos animais não são em função de suas genéticas e sim por negligência do homem e por falta de informação adequada além do abandono, o que faz com que os animais peguem doenças e por sua vez tronam-se nocivos à nossa saúde.

Eu mesmo fui vítima da crueldade dos pesquisadores, onde tive uma cadela encaminhada para o centro pesquisas e Zoonozes da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto-MG), que mantinha vários cães em cativeiro com intuito de desenvolverem vacinas contra a “doença de chagas”. Qual foi minha atitude ao ver minha cadela naquele canil? Pulei a cerca e a retirei, contudo em menos de um mês a mesma morreu.

Outros animais são submetidos a choques, trabalhos forçados e exibição de espetáculos, como andar em brasas, pular entre aros de fogo, todos, sem exceção são tratados com crueldade. exemplo disto é que os animais associam o toque dos tambores à dor e sofrimento, assim, os animais fazem o que mandam....do contrário......

Em busca da beleza, outros são mortos e retirado seu couro e peles, veja bem, em pleno desenvolvimento têxtil, com toda tecnologia do século XXI, muitos ainda preferem as peles para se exibirem numa sociedade hipócrita e sem valores. Aliás com valores porém completamente distorcidos da minha realidade.

Maltratar animais, submeter em trabalhos forçados ou em público, trata-lo com crueldade é crime e está previsto na legislação brasileira, mesmo para fins científicos, isto se a experiência for cruel ou dolorosa.

O artigo 29 do Código Penal prevê da qual peço vênia para trancrevê-lo:

Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:
Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa”.

Além do Código penal, os crimes também estão previstos na legislação ambiental e nos crimes de exportação e tráfico de animais, por exemplo.

Entretanto, ante a evolução dos conhecimentos científicos não distinguimos em relação à crueldade contra animais que é normal ou anormal. Qual realmente o liame?

Sabemos por fim que os animais são seres que possuem sentimentos semelhantes aos humanos, inclusive amor e estão sujeitos a sensações muito parecidas, o que nos deve tornar mais sensíveis no trato com eles, criando assim leis de proteção.

E que o você acha? Prefere uma vitela ou vai de vegetais, saiba escolher.

LEIS QUE PROTEGEM OS ANIMAIS: Declaração Universal dos Direitos dos Animais, 1978. Constituição Federal, Art. 225. Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), Art.32 (Decreto Federal N° 24.645/34).

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

O PAN 2007 PARA A MÍDIA


Neste último mês de julho, vivemos um momento importante para a consolidação do Esporte como atividade necessária e essencial na vida de todos, em especial na do idoso e na do jovem carente.

Contudo, esse momento, a meu ver foi unicamente para fomentar o Marketing dos grandes patrocinadores do evento por isto acreditamos ser este momento passageiro, o que é uma pena.
Observamos que a mídia estava voltada para evidenciar a cidade maravilhosa cidade do Rio de Janeiro, as obras ali construídas, muitas destas inclusive com suspeita de superfaturamento, para envaidecer a organização e a festa, no entanto, esqueceram de mostrar o porquê e pra quê o esporte é importante em nossas vidas e os benefícios que pode nos trazer.

Não restam portanto dúvidas que o esporte, com moderação e se possível assistido por um profissional habilitado, implica diretamente em nossa saúde e consequentemente em nossa qualidade de vida, no entanto não foi isto que os meios de comunicação mostraram e sim quem tinha mais ou menos chance de ganhar a tal “medalha de ouro”. Será que de fato ela é importante para sua vida?

Neste sentido, antes da mídia cobrar de forma insistente dos nossos atletas sempre a vitória, deveriam sim reportar ao que foi lhes foi dado como incentivo na prática do esporte e evidenciar aqueles que realmente fazem algo pelo esporte, principalmente no momento da formação do atleta.

Vemos ainda que um número excessivo de atletas de várias modalidades têm saído do país para treinarem ou serem melhor remunerados como profissionais, uma vez que aqui, em tese, não teriam as mesmas condições técnicas ou financeiras para se firmarem como atletas de ponta.

O exemplo disto acontece com o futebol brasileiro, que cada vez mais exportam jovens jogadores, principalmente para o mercado europeu. Hoje temos aproximadamente 3.000 atletas atuando no exterior, no futsal, quase 400 jogadores, mais de 300 atletas do vôlei estão disputando as ligas estranegiras, no basquete já são quase 200, já o handebol, um dos destaques dos jogos do Rio, são quase 100 atletas, sem contar os atletas da natação, atletismo, entre outras modalidades.

Assim, antes mesmos que cobrarmos as “medalhas”, precisamos incentivar a prática esportiva, darmos formação, desenvolver técnicas, melhorar as condições para a prática do esporte, criarmos espaços próprios, principalmente nas escolas, como fazem países como Austrália e Cuba por exemplo, criação de políticas públicas voltadas para o incentivo ao esporte. Não adianta construirmos Ginásios, “Arenas”, Estádios, verdadeiras plataformas de campanha com finalidade politiqueira, nada mais. Temos que dar o chamado incentivo assistido.

Já para os atletas profissionais, podemos sugerir a criação de ligas especiais, competitivas, evitando que nossos atletas saem para o exterior, o que em tese traria mais público e consequentemente mais renda; adequação da legislação tributária e incentivo fiscal para o financiamento e patrocínio dos atletas entre outras.

Por fim, resta-nos deixar algumas perguntas. Qual vai ser o legado deixado pela Comissão Organizadora dos Jogos Pan-Americanos do Rio 2007 para a população em geral, pois no Rio quase nada mudou, se falou na despoluição da lagoa Rodrigo de Freitas, duplicação de rodovias, construção de mais vias de acesso e nada disto foi concluído. Os jogos Pan-Americanos acabaram.... e agora Brasil!

terça-feira, 24 de julho de 2007

A GLOBALIZAÇÃO E O COMÉRCIO INTERNACIONAL

O avanço social e o consequente aperfeiçoamento dos meios de comunicação e transporte cada vez mais sofisticados juntamente com o crescimento da informatização aceleraram o intercâmbio entre os Países, diminuindo consideravelmente a distância existentes entre eles.

Com esta evidente melhoria, a instantânea comunicação mesmo entre os mais longínquos pontos teve como consequência a propositura de unificação de blocos econômicos como a união dos países da Europa em um mercado comum, conhecido como União Européia, a dos países da América do Sul através do Mercosul e com certa morosidade a das Américas com a chamada ALCA.

Esta universalização tecnológica faz com que Estados e pessoas de diferentes povos possam se comunicar e se relacionar, tanto social como comercialmente e com muita certeza a informática teve e tem papel especial na relação com o intercâmbio comercial, pois hoje, um profissional de comércio exterior pode transacionar da Organização onde atua ou de sua própria casa através de um terminal de computador sem mesmo sair da região onde mora.

A Globalização, portanto, faz com que o Estado e pessoas em um contexto maior, global, relacionam-se de forma constante e ativa e quebrem as barreiras e a distância hoje quase já inexistentes, porém, este fenômeno, verificando o cenário atual pode não ser favorável, pois é uma força que pode ser utilizada tanto para o bem quanto para o mau.

No entanto a Globalização tem tido efeitos positivos auxiliando as pessoas a atingirem um nível mais elevado de vida, beneficiando países na abertura suas fronteiras e consequentemente seu mercado e a se comunicarem mais rapidamente tornando seus investimentos visíveis em todo o mundo.

Com a abertura de mercado a globalização ainda provoca nos países, principalmente em desenvolvimento, melhoria contínua na qualidade de seus produtos, uma vez ser o mercado internacional conhecido como demasiadamente exigente.

Já nos seus efeitos negativos cria endividamentos através de tratados internacionais não democráticos, desestabilidade da moeda além de diminuição dos níveis de empregos em relação à exploração financeira e o consequente empobrecimento da Nação, etc.

Em muitos casos, a Globalização fracassou como ferramenta de desenvolvimento criando pobreza, insegurança e instabilidade, sem considerar o aumento da criminalidade devido à abertura dos meios de comunicação, o que originou um aumento de indivíduos que trocam diariamente informações de como fabricar bombas, explosivos, armas por exemplo, com o fim específico de praticar crimes, crimes estes que sustentam e alimentam o ódio entre Nações e que são difíceis de se tipificar, principalmente na legislação brasileira vigente.

Acredita-se que a Globalização vem demonstrando sua indeficiência principalmente quando abre as fronteiras dos países para uma transnacionalização de bens e capitais, para a entrada de capital estrangeiro, finenceirização e exploração de riquezas naturais e fecha para as conquistas sociais.

Esta fenomenologia no comércio internacional vem provocando a fragmentação social, enfraquecendo as empresas nacionais, aumentando os níveis de desemprego, retraindo o desenvolvimento humano uma vez ser a base do processo de unificação a criação de uma moeda comum, muitas vezes firmada através de acordos internacionais não democráticos sob a batuta do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD).

quinta-feira, 19 de julho de 2007

A PRISÃO CIVIL DO DEVEDOR DE ALIMENTOS E O CRIME DE ABANDONO MATERIAL

Os princípios fundamentais advindos da Carta Magna de 88, principalmente no campo dos direitos e garantias fundamentais, deram liberdade ao homem e estão assegurados no seu artigo 5º. Notadamente, o direito à liberdade, encartado no inciso XLVII, prevê que a regra do nosso ordenamento não haverá prisão civil, somente nos casos de dívidas de alimentos, que é o assunto da pesquisa e do depositário infiel.

O objetivo deste texto é o de trazer para o campo civil algumas considerações do Direito Penal, aludindo alguns princípios e aspectos importantes que caracterizam os ilícitos de dívidas de alimentos e de abandono material.

A prisão do devedor que sega voluntariamente a mantença de outrem poderá ocorrer tanto para alimentos provisórios ou provisionais, quanto para definitivos. E fazendo referência à execução de sentença, conforme artigo 733 do CPC, este garante ao infrator o direito ao contraditório e da ampla defesa antes da decretação da prisão; por isso, considera-se a prisão ex-ofício um ato inconstitucional, que poderá haver entrave jurídico com a impetração de Habeas Corpus, ou mandado de segurança conforme o caso. Os aspectos importantes para a configuração e decretação da prisão civil do devedor de obrigação alimentícia, ou no crime de abandono material, devem estar embasados nos princípios do devido processo legal, da isonomia, contraditório, ampla defesa, da proporcionalidade, da solidariedade familiar e do quantum indenizatório.

A prisão quer se prevista no campo civil, bem como no campo penal, deve respeitar todos os princípios constitucionais do processo, pois, não ocorrendo, haverá infração dos fundamentos basilares da jurisdição brasileira, além de atingir o Estado Democrático de Direito.

Nos resta ainda lembrar que o direito à vida é maior que o direito à liberdade, não podendo este suprimir aquele. Por fim acredita-se que a prisão em si é uma violência amparada pela lei, contudo o desrespeito do direito do preso é uma violência contra a lei.

terça-feira, 17 de julho de 2007

UMA ARENA PARA POUCOS

Há aproximadamente dois anos tivemos a inauguração da Arena Multiuso Antônio “Neco Heil”, um dos Ginásios mais modernos do país, que no projeto inicial, continha alojamento para 150 pessoas, camarins, sala de musculação, cabines de imprensa com isolamento acústico, ambulatório médico, sala Vip, camarotes Vip, sala de administração, 12 bilheterias, box de serviços, salas para os árbitros, vestiários, entre outras.

Várias destas atrações, diga-se de passagem, continuam existindo somente no papel.

Entretanto, não restam dúvidas que a obra trouxe consigo a elevação do nome da cidade no cenário esportivo nacional, mas a população ainda espera por sua utilização em eventos comunitários, sejam eles de caráter esportivo, educacional, cultural ou social, pois o “elefante rosa” está longe de ser uma obra de utilidade pública ou de caráter popular. Exemplo disso é que, agora, quem passou a utilizá-la é o time da Brasil Telecom, daquela poderosa operadora de telefonia. Pode?

quarta-feira, 11 de julho de 2007

O GRITO DEPOIS DO APITO

Sem dúvida alguma, a “arbitragem” no futebol brasileiro é bastante discutida, ainda mais na quando o erro ocorre na reta final de um torneio, onde todas as equipes se preparam dar o melhor.
É evidente que erros crassos, tornam as competições menos interessantes e notadamente favorecem as equipes de maior evidência na mídia, nesses casos as do eixo Rio - São Paulo.
No passado, tivemos o histórico jogo entre Atlético Mineiro e Flamengo pelas semi-finais da Libertadores de 1981, onde o rubro negro sagrou-se campeão em uma tumultuada partida onde o árbitro José Roberto Wright, hoje comentarista da rede Globo, expulsou seis jogadores do Atlético, só faltando vestir a camisa da equipe do Flamengo e entrar em campo.
Recentemente, caiu na mídia o erro cometido pelo árbitro Carlos Eugênio Simon/RS, que não apitou um pênalti claríssimo em Tchô, do Atletico/MG aos 42 minutos do segundo tempo no Jogo contra o Botafogo/RJ pelas quartas de final da Copa do Brasil.

Na mesma competição, jogavam Brasiliense/DF e Fluminense/RJ quando o árbitro Héber Roberto Lopes/PR, mandou voltar uma cobrança de pênalti batida pelo jogador do Fluminense/RJ, quando o goleiro do Brasiliense/DF havia defendido a cobrança que, na opnião do árbitro, o goleiro havia se adiantado. Na seqüência o jogador do Fluminense/RJ converteu em gol e seguiu passagem rumo ao título.
Será que existe privilégio na escolha da arbitragem? Será que existe vantagem econômica para alguém dar um empurrãozinho quando o "necessitado" não vai com as próprias forças? Será que existe patrocínio ou condão da cúpula do futebol ou mesmo da mídia para favorecer equipes do Rio e de São Paulo? Será que estamos diante de outra quadrilha ou será que é tudo coincidência?

Outra perguntar que não quer calar. O que que o Sr. José Roberto Wright está fazendo na rede Globo, comentando.......Este mesmo segundo o jornalista Milton Neves é considerado uns dos reis do apito amigo. Concluo que a arbitragem não erra ela está é mal intencionada mesmo.